Faixas exclusivas da EPTG passam por reforma

_{Foto: André Lima/DER-DF}

Obras são feitas por trecho para não atrapalhar fluxo de veículos

Motoristas que utilizam diariamente a Estrada Parque Taguatinga (EPTG) já notaram movimentação de máquinas e trabalhadores na faixa exclusiva da via, sentido Plano Piloto – Taguatinga. As intervenções fazem parte de cronograma de manutenção das pistas de concreto por onde passam centenas ônibus e veículos autorizados diariamente.

As pistas exclusivas foram entregues em 2010 e ainda não haviam passado por uma grande manutenção. Com investimento na ordem de 13,5 milhões, os 22 km de extensão nos dois sentidos da via passarão por intervenções no concreto. O objetivo é garantir maior durabilidade da pavimentação rígida por conta do tipo de transporte que elas suportam: os ônibus.

As obras estão sob responsabilidade do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) que definiu um cronograma de atuação para não atrapalhar o fluxo de veículos na EPTG. O engenheiro e diretor do 3º Distrito do DER-DF, Jarbas Silva, explica que a manutenção ocorre a cada um quilômetro para evitar impactos no trânsito. “A ideia é trabalhar gradualmente, primeiro em um sentido e depois fazer voltando, para não interditar todo o pavimento rígido e atrapalhar o fluxo de ônibus. Procuramos trabalhar fora do horário de pico para prevenir qualquer acidente. A pista fica interditada nesses momentos mais críticos do trânsito e, à medida que avançamos a cada quilômetro, o fluxo para os ônibus é liberado”, explica.

O trabalho das equipes consiste em retirar os defeitos no concreto ocasionados pela ação do tempo e do uso das pistas. As placas que apresentam tricas ou partes quebradas são parcialmente ou totalmente demolidas. Depois disso, o espaço é preparado para receber uma nova camada de concreto.

Quem transita pela EPTG elogia a iniciativa. Fábio Vieira trabalha no Plano Piloto e parabenizou a ação. “Aqui no DF o costume era fazer remendos nas pistas. Alguns trechos da EPTG já enfrentavam alguns problemas como a soltura dos tachões da faixa exclusiva e pequenos defeitos na pista que a gente sente quando passa de ônibus. Mas essa manutenção preventiva, com certeza, vai evitar grandes problemas que poderiam surgir.

Cristina Gomes conta que obras devem ajudar até mesmo na questão da manutenção dos ônibus. “Com essa reforma do concreto a manutenção dos ônibus deve durar mais. Já vi carro parado e passageiros descendo por conta de pneu furado na faixa exclusiva”.

De acordo com o governo, a previsão é que após a conclusão dos serviços na EPTG, as equipes de trabalho comecem as intervenções no corredor BRT Sul, no trecho que liga o Gama até o viaduto que dá acesso à Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia).