Viaturas da PM facilitam atendimento com acesso a Libras
QR Code tem como objetivo melhorar a comunicação da comunidade surda com a PMDF
A inclusão de pessoas surdas na sociedade é um passo essencial para garantir a igualdade de oportunidades e direitos para todos os cidadãos. Iniciativas governamentais têm desempenhado um papel crucial nesse processo, proporcionando meios para que essas pessoas tenham acesso aos serviços públicos com mais autonomia.
No Distrito Federal, uma nova ação da Polícia Militar busca melhorar a comunicação entre os agentes de segurança e a comunidade surda, utilizando a tecnologia como uma ponte para essa integração.
Nesta semana, foi lançado o serviço de atendimento em Libras nas viaturas da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). Através da leitura de um QR Code disponível nos veículos, pessoas com deficiência auditiva podem acessar uma central de comunicação que conecta surdos, servidores públicos e intérpretes. Mais de 600 viaturas já foram adesivadas, tornando o serviço acessível em várias áreas do DF.
A iniciativa é resultado de uma parceria entre a PMDF e as secretarias de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF) e da Pessoa com Deficiência (SEPD-DF), ampliando o projeto DF Libras. O projeto já está presente em unidades de pronto atendimento, delegacias e outros órgãos públicos, proporcionando inclusão em diversos serviços essenciais. Segundo o secretário de Ciência e Tecnologia, Leonardo Reisman, a tecnologia tem o poder de transformar vidas, e o DF Libras é um exemplo concreto disso.
A comandante-geral da PMDF, Ana Paula Habka, destacou que o novo serviço torna o atendimento mais humanizado, permitindo que os policiais se aproximem ainda mais da comunidade surda. A ação não só melhora a eficiência no atendimento, mas também fortalece o compromisso do governo em proteger e servir todos os cidadãos de maneira igualitária, independentemente de suas condições.
Com essas iniciativas, o Governo do Distrito Federal demonstra o compromisso de construir uma sociedade mais inclusiva. As ações de inclusão não apenas empoderam as pessoas com deficiência auditiva, mas também contribuem para uma convivência social mais justa, onde a acessibilidade é vista como um direito fundamental de todos.
Foto: Divulgação/Secti-DF
