Equipes intensificam combate à dengue no DF
Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília
Grupos de vigilância e controle foram ampliados para mapear e instalar armadilhas contra mosquitos
O Distrito Federal já está no período chuvoso, com volumes bem acentuados de acúmulo de água, por isso, a rede de vigilância contra o Aedes aegypti foi reforçada para evitar o avanço da dengue e outras arboviroses. Nesta semana, o Sol Nascente voltou a receber ações intensivas de controle, com equipes da Vigilância Ambiental vistoriando ruas, casas e pontos de maior risco. A estratégia inclui armadilhas e tecnologias que permitem identificar áreas com maior circulação do mosquito e agir antes que os casos aumentem.
Na região, equipes revisitam locais que já haviam recebido equipamentos de monitoramento, como as estações disseminadoras de larvicidas — que usam o próprio mosquito para espalhar o produto — e as ovitrampas, que coletam ovos e ajudam a montar mapas de calor. O trabalho também envolve aplicação direcionada de inseticida em escolas, ferros-velhos e imóveis de grande circulação, além de drones que sobrevoam áreas de difícil acesso para localizar focos escondidos.
O Sol Nascente é um dos pontos críticos para a vigilância sanitária, e por isso concentra a maior quantidade de armadilhas do DF. Segundo técnicos da Secretaria de Saúde, a região opera com mais de 3 mil estações disseminadoras e cerca de 150 ovitrampas, um volume considerado estratégico por conta do histórico de transmissão da dengue. O monitoramento é contínuo, mas ganha ritmo acelerado quando a tendência de acúmulo de água aumenta com as chuvas.
A ofensiva contra o mosquito também ganhou reforço humano. Nos últimos meses, o Governo do Distrito Federal ampliou o efetivo com novos agentes comunitários e de vigilância ambiental, responsáveis por visitas domiciliares e ações educativas. O objetivo é manter o controle dos focos durante todo o ano e impedir a proliferação do Aedes em um momento em que o risco de surtos cresce em toda a capital.

