quinta-feira, maio 9, 2024
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Desemprego no DF é o menor desde 2016

Foto: Arquivo/Agência Brasília

Criação de 25 mil novos postos de trabalho foi um dos fatores que contribuiu para resultado

Estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), na terça-feira (25), aponta que a taxa de desemprego na capital federal ficou em 15%, a menor desde a registrada em janeiro de 2016.

Os resultados foram obtidos por meio das pesquisas de Emprego e Desemprego do Distrito Federal (PED-DF), da Periferia Metropolitana de Brasília (PED-PMB) e da Área Metropolitana de Brasília (PED-AMB) referentes ao mês de setembro, em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE). 

De acordo com o IPEDF, entre os fatores que contribuíram para o resultado, estão os 25 mil novos postos de trabalho contabilizados na comparação entre setembro de 2021 e setembro de 2022, que reduziu o contingente de desempregados em 48 mil pessoas. 

Em agosto deste ano, foram quatro mil novos ocupados e cinco mil desempregados a menos na capital federal. O aumento no número de ocupados, nas comparações anual e mensal, ocorreu principalmente por conta do crescimento das contratações no setor de Serviços.

Segundo os dados apresentados, quando a análise é referente ao setor de atividade econômica, os saldos foram positivos nos Serviços (+17 mil), Comércio e reparação (+3 mil) e Indústria de transformação (+3 mil) em comparação com setembro de 2021. 

Por outro lado, o número de ocupados na Construção (-4 mil) e Administração pública (-7 mil) reduziu. Em relação a agosto de 2022, foi registrado acréscimo nos Serviços (+12 mil) e na Indústria de transformação (+1 mil) e decréscimo na Construção (-5 mil), Comércio e reparação (-4 mil) e Administração pública (-2 mil).

Ocupação

O IPEDF aponta que em relação a agosto de 2022, houve aumento de assalariados no setor privado (+16 mil) e redução no público (-5 mil). No setor privado, o acréscimo de ocupados com carteira assinada (+12 mil) foi significativamente superior ao daqueles sem carteira assinada (+2 mil). Quanto aos empregados domésticos (-5 mil) e empregadores, donos de negócio familiar, trabalhadores familiares sem remuneração, profissionais liberais e outras posições ocupacionais (-2 mil) houve retração. Em relação aos autônomos, foi registrada estabilidade.

Na comparação anual, os resultados são similares: crescimento no contingente de assalariados no setor privado (+48 mil) e decréscimo no público (-3 mil). No setor privado, o aumento no assalariamento com carteira assinada (+35 mil) foi consideravelmente superior ao sem carteira assinada (+12 mil). Os empregados domésticos (-17 mil) e os empregadores, donos de negócio familiar, trabalhadores familiares sem remuneração, profissionais liberais e outras posições ocupacionais (-3 mil) reduziram, enquanto os autônomos permaneceram estáveis.

Com informações do IPEDF