Quatro motivos para incluir o café na rotina
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Além de ser uma cultura deliciosa do brasileiro, bebida pode auxiliar na prevenção de doenças
É difícil resistir a um bom cafezinho, não é mesmo? Sempre presente nos mais diferentes momentos, a bebida é muito popular e amada no país. Mas, além de sua tradição, ele também se destaca pelas suas diversas propriedades.
Uma revisão sistemática de 2017, publicada no PubMed, mostrou que o consumo diário de até 4 xícaras de café (200mL) está relacionado com a prevenção de doenças como diabetes, cirrose hepática e distúrbios neurológicos e cardiovasculares. Segundo Renata Guirau, nutricionista do Oba Hortifruti, essa quantidade é segura para quem já convive com esses quadros.
A revisão apresentou, ainda, que os benefícios são encontrados na versão descafeinada, comprovando que não estão presentes apenas na ação da cafeína, mas também do ácido clorogênico e polifenóis.
Um outro estudo publicado no PubMed, em 2018, reforça as conclusões desta revisão e ressalta que pessoas com ansiedade, depressão, tremores e palpitações devem consumir a bebida de forma moderada.
“Em pessoas com síndrome metabólica, foi evidenciado que a cafeína e o ácido clorogênico ajudam a reduzir os efeitos oxidativos da doença, por meio do consumo de 2 a 3 xícaras de café ao dia”, conta Renata.
Além disso, há outros quatro excelentes motivos para não deixar a bebida faltar em casa:
Devido à presença de polifenóis, possui ação antioxidante, que ajuda na redução dos radicais livres no corpo; por conter cafeína, atua na melhora do desempenho físico e mental; reduz o estresse, pois é capaz de ajustar os níveis de cortisol; auxilia na digestão.
A nutricionista explica que, de modo geral, a recomendação é de até 300mL por dia de café coado ou, caso seja o expresso, 200mL.
“Para pessoas com doenças cardíacas, pressão alta ou arritmias, pode ser indicado um consumo em quantidade inferior à citada, chegando até a 100mL ao dia. Já pessoas com insônia ou excesso de produção de cortisol, devem se limitar a ingerir café até as 15h. Gestantes e lactantes não devem consumir, pois ainda não há uma quantidade segura de cafeína estabelecida. Nesse caso, o descafeinado é uma boa opção”, conclui.