Acupuntura chega à rede pública de saúde
Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF
Terapia é indicada para tratamento de patologias que atuam no âmbito físico, mental emocional para enfermidade agudas e crônicas
A Política Distrital de Práticas Integrativas em Saúde (PDPIS) ganhou mais uma especialidade nesta semana, a auriculoterapia, também chamada de terapia auricular. Com a regulamentação da prática na política local, a expectativa é que o acesso à terapia seja ampliado com a habilitação de mais profissionais para fazer o tratamento.
O princípio da auriculoterapia é desobstruir os canais e colaterais, restaurando o equilíbrio da energia vital do indivíduo, restabelecendo a saúde. O terapeuta define os pontos, o método e a quantidade de sessões de acordo com a avaliação, diagnóstico e a necessidade do indivíduo.
A técnica usa pinças, sementes de mostarda, esparadrapo e placas especializadas para estimular a mecânica de pontos específicos do pavilhão auricular, aliviando dores e/ou tratando problemas físicos e psíquicos.
O gerente de Práticas Integrativas em Saúde do DF, Cristian da Cruz Silva, disse que qualquer profissional da saúde pode aplicar a auriculoterapia, desde que tenha a capacitação. “A partir dessa formalização, vamos poder comprar os insumos para ter na rede.”
Apesar de não ser oficialmente uma das Práticas Integrativas em Saúde, a secretaria já adota a terapia. Em março, foram capacitados 295 profissionais para aplicar a técnica em outras pessoas. Esse treinamento contou com o apoio da Universidade Federal de Santa Catarina, Ministério da Saúde e Fiocruz. A ideia é que os profissionais sejam habilitados para aplicar nas instituições em que trabalham.
A auriculoterapia é uma especialidade da acupuntura e parte essencial da medicina tradicional chinesa. É considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma terapia de microssistema. São mapeados mais de 200 pontos auriculares, os quais são utilizados para diagnóstico e tratamento de patologias que atuam no âmbito físico, mental emocional para enfermidade agudas e crônicas.
Além da auriculoterapia, a Política Distrital de Práticas Integrativas em Saúde inclui acupuntura, arteterapia, automassagem, fitoterapia, hatha yoga, homeopatia, meditação, musicoterapia, reiki, shantala, tai chi chuan e terapia comunitária integrativa, no âmbito do Sistema Único de Saúde do Distrito Federal.
Com informações da Agência Saúde