quarta-feira, maio 1, 2024
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Consulta de créditos do transporte público por app

Foto: Divulgação

Ferramenta mostra saldo dos créditos e a data de expiração do valetransporte

Entra em vigor no próximo dia 2 de março regra que estipula prazo de validade para os créditos dos cartões vale-transporte e mobilidade para quem utiliza o transporte público do Distrito Federal.

No dia 23 de janeiro, portaria do governo local regulamentou decreto que determinou validade de um ano para os créditos dos cartões relativos ao transporte público da capital. De acordo com a nova regra, os créditos que não forem utilizados dentro de 12 meses perderão a validade e não poderão ser reativados ou resgatados.

Por isso é preciso que os usuários do sistema estejam atentos aos vencimentos dos créditos ativos em seus cartões. É possível acompanhar as datas de validade por meio do aplicativo BRB Mobilidade  . Pela ferramenta é possível ter acesso ao extrato dos créditos que mostra o saldo do cartão e as datas em que foram feitas as recargas.

Segundo a Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob), milhões em créditos estão parados nos cofres do sistema e que podem auxiliar na manutenção do equilíbrio econômico do transporte público do DF.

“O estudo que temos mostra que hoje, ao todo, o montante dos créditos com mais de um ano no Sistema de Bilhetagem Automática (SBA) soma mais de R$ 75 milhões”, explica o secretário da Semob, Valter Casimiro.

Segundo ele: “Há quase R$ 45 milhões em cartões de vale-transporte que nem foram transferidos para os cartões, porque os titulares não passaram os cartões no validador para carregar a quantia depositada pelas empresas. Outros R$ 22,5 milhões são saldos expirados do VT, além dos valores referentes ao cartão mobilidade”.

Para o governo, esses recursos parados poderão ser utilizados de maneira a evitar o aumento das passagens. Valter explicou que o custo do transporte público é pago em parte pelo usuário e o restante pelo governo, que paga também as gratuidades oferecidas aos estudantes e a pessoas com deficiência.

“Cerca de 30% do custo do sistema é referente ao Passe Livre Estudantil e outras gratuidades. O restante se refere ao que o GDF gasta para manter as passagens acessíveis”, disse Valter Casimiro. “O aproveitamento dos créditos dos cartões que estão em desuso vai reduzir as previsões orçamentárias da Semob para realizar o aporte do GDF na manutenção do sistema”, afirmou.

Com informações da Secretaria de Mobilidade