Operação prende duas pessoas por furto de cabos de energia
Fotos: Neoenergia/Divulgação
Roubo de fios pode prejudicar quem precisa de equipamentos especiais em casa e nos hospitais e levar a morte
O Distrito Federal vem sofrendo com os constantes furtos de cabos de energia em várias regiões administrativas. Residências e estabelecimento comerciais têm sido prejudicados com as ações de bandidos que roubam os fios para vender de maneira clandestina.
Como o objetivo de combater o comércio ilegal de cabos roubados a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) realizou na última terça-feira (3) a Operação Cooper Cable. A ação foi resultado do trabalho de investigadores da 21ª Delegacia de Polícia de Taguatinga e resultou na prisão de duas pessoas e na apreensão de mais de 50 quilos de fios de cobre sem origem comprovada, ou seja, suspeita de furto. O trabalho contou com a participação da Neoenergia.
De acordo com o diretor-superintendente Técnico da distribuidora, Antônio Carlos Queiroz, “o furto de cabos de energia impacta diretamente na nossa operação. Até agosto deste ano, por exemplo, nós registramos 168 ocorrências dessa natureza, sendo 121 (70%) só na área do Plano Piloto, com Asa Norte e Asa Sul”.
Para Queiroz, “esse somatório de forças, com a participação da Polícia Civil e da Neoenergia, resultará em mais operações como essa e fará com que o impacto seja reduzido e haja a inibição da prática ilegal”, pontua o executivo.
A Neoenergia esclarece que esse tipo de furto interrompe, de forma inesperada, o fornecimento de energia, gera transtornos para a sociedade, além de inúmeros prejuízos.De acordo com a companhia, as regiões do DF mais atingidas são as que possuem redes subterrâneas, sendo a Asa Norte, a Asa Sul, o Sudoeste e Águas Claras as de maior recorrência.
O alerta é que pessoas que utilizam equipamentos vitais em casa ou nos hospitais também podem perder a vida se ficarem sem o fornecimento de energia.
Crime
Os alvos da Operação Cooper Cable foram mapeados por meio de uma análise do centro de inteligência da PCDF. As duas pessoas presas foram indiciadas pelos crimes de furto e de receptação e, de acordo com o Código Penal Brasileiro, podem ser condenadas, pelo primeiro delito, de três a oito anos de reclusão; e, pelo segundo, de um a quatro anos.